segunda-feira, 29 de abril de 2013

Confissões


Confesso que...

# Tive uma crise de riso ao entrar no McDonalds e ver McRice (isso mesmo, McArroz), kkkk;
# Mesmo depois de avisar aos turistas que não é permitido, adoraria tocar em alguns dos animais;
# Amo bebês elefantes desde que assisti "Dumbo" quando era criança;
# Fiquei impressionada ao ver o tamanho do "órgão" do elefante e mais ainda ao comprovar a existência de elefantes gays;
# Quase entrei em pânico quando um macaco pulou na minha cabeça na entrada do parque, e mais, fiquei dias complexadas com uma possível transmissão de piolhos, que graças a Deus não aconteceu;
# Não entendo como mesmo considerando as vacas sagradas, algumas pessoas tem coragem de fazer marcas tão grandes nesses animais só para dizer a quem pertencem;
# Acho de um preconceito sem fim separar as pessoas por religião até dentro do cemitério, afinal seu fim não depende de onde vc faz suas preces;
# Alguém devia ensinar as pessoas aqui como temperar bem sem pimenta;
# Odeio quando alguém tenta me assustar para me impedir que eu faço algo que quero;
# Os domingos são os dias mais difíceis, poi sempre penso que poderia estar almoçando com minha família querida;
# A melhor coisa que fiz ao arrumar minha mala foi colocar meu travesseiro e minha almofadinha da fricote;
# Fico apreensiva só de pensar na fusão dessa situação em que me encontro com meu inferno astral, olha que ele ainda está no comecinho;
# Qualidades como pele suave podem ser um defeito num lugar como esse;
# Olho para mim mesma e penso: preciso de uma pedicure urgente, ou melhor, um podólogo;
# Me olho no espelho e me pergunto como estará meu cabelo em 5 meses;
# Ainda tenho medo de ir ao banheiro sozinha a noite, principalmente depois que vi uma cobra de 1m no caminho;
# Acho as crianças aqui completamente adoráveis, principalmente as meninas e o bebê que sorriu para mim, que ao contrário dos adultos, parecem não julgar ninguém;
# Não sei exatamente a que lugar Caetano se refere ao cantar "O melhor lugar do mundo é aqui", mas com certeza penso isso em relação ao Brasil.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Novas observaçoes

Esses dias “descobri” uma nova entrada para o parque, é mais longe, mas muito legal! Lá pode visitar o museu com várias espécimes taxidermizadas, ossadas, cobras em vidros, etc. E claro, uma lojinha de suviniers! Fui toda empolgada, mesmo ñ tendo levado muito dinheiro, pq nao sabia nem da existencia de tal lugar, muito menos que iríamos lá, mas nao achei muito coisa interessante, até as blusinhas deixam muito a desejar.
Outro dia passamos a noite pela cidade, para o meu primeiro safari noturno, e imaginem minha surpresa ao ver vários estabelecimentos abertos às 8 pm, colocou Vitorinha no chinelo, kkkk. Voltando ao safari noturno, pude ver mais chacais, elefantes (um deles, inclusive, ficou meio irritado com o fato estarmos apontando lanternas na sua cara no meio de seu jantar super vegetariano) e búfalos, mesmo assim foi menos emocionante que eu imaginava, já que ele é no meio da estrada em melhor condiçoes nas redondezas, logo nao há o costumeiro sacudir dos safaris dentro do parque, mas valeu como experiência. Ok, vou contar, dei uma cochilada básica, e acordei de cara com dois elefantes! Imagina uma coisa que eu pensei que ñ ia sertir por aqui... FRIO! Se vc ñ é de nenhum desses países q nevam, ñ se contente em levar apenas um casaquinho, o vento em cima de um jipe em movimento às 10 pm pode ser cruel. Liçao aprendida.
Acredita que aqui os motoristas também buzinam para as moças bonitas na rua? Fiquei chocada! Huehauehauaeha... Gente, já ouvi de algumas pessoas que eu pareço com as garotas sri lankas, apesar d’eu achar os traços bem diferentes, minha cor de pele se aproxima da local. Eu ainda, nem sei se vou, nao entendo sinhala (lingua nativa, exceto pelo norte que fala tamil), mas consigo enteder quando alguém pergunta algo do tipo “quem é essa garota?”, rs. Em falar em idiomas, graças a influência portuguesa, percebi que algumas palavras como janela, mesa, varanda e mandioca, sao bem parecidas.
Tenho conhecido conhecido muita gente, além dos sri lankas, turistas que vem conhecer o parque, maioria europeus da Inglaterra, Suiça, Holanda, Austria, Alemanha, França, etc., e até da Austrália. De forma geral, super simpáticos.
Deixa eu contar qual é um dos meus maiores dilemas aqui: beber muita água, se manter hidrada e ter que levantar no meio da noite no escuro com barulhos estranhos para ir ao “banheiro” ou sentir que está derretendo e ter uma noite de paz?? Tenho optado por viver a vida com alto nível de adrenalina com vcs já devem ter desconfiado, mas ainda nao tenho certeza absoluta!
Tenho a impressao que o maior fabricante de refrigerantes e sorvetes da regiao è um tal de “Elephant House”, estao me dispus a experimentar um sorvete, já que quem me conhece sabe que sou grande adimiradora de tal delícia gelada (às vezes até sou capaz de surpreender alguns com convites simples como “vamos air para tomar um sorvete?”) e, adivinhem, AMEI um sorvete que vende no potinho tipo de baunilia com calda de caramelho e pequenos pedaços de castanha de caju, delicinha!
Para vocês verem como a minha tentativa de aproveitar a vida local, já fui tomar banho de rio numa tarde de domingo, mesmo tendo que usar uma camiseta por cima do biquini para nao chocar ninguém e ontem comprei um vestido, que inclusive já estou usando, porque minhas roupas foram para a lavanderia, pois máquina de lavar é artigo de luxo, e aqui, vcs devem ter noção que nao sao bem assim. A maior regalia é ter cozinheiros profissionais todos os dias, mesmos que esses algumas vezes cozinhem coisas que vc pensa duas vezes antes de colocar no prato.
Ah, já falei que a noite aqui é linda?! Pois é, quando as nuvens saem de cena, podemos ver incontáveis estrelas num céu que nao é ofuscado pelo excesso de luzes, uma vez que estas quase nao existem nessa regiao.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Minha nova vida


Você está preparado para ouvir essa parte? Duvido, pq eu com certeza ñ estava preparada para vivê-la. Ainda bem que nós somos seres com alta capacidade de adaptaçao.
Ao chegar no acampamento, me dou conta que meu dito quarto nao passa de uma grande barraca. Sabe aquelas tendas que mostrei? Aqui elas só estao disponíveis para os clientes. Mas já que a ideia é ficar aqui apenas 2 semanas para treinamento antes de ir para o acampamento do outro parque, onde eu terei minha própria “tenda de luxo” – espero que ñ seja de luxo como o onibus que usamos para chegar aqui, estou tentando sobreviver com isso. Aenergia elétrica é restrita das 5:00 às 5:30h e das 18:30 às 22:30h, isso pq toda a energia elétrica do acampamento é proveniente da bateria de um dos jipis da empresa! Entao, se o jipi demora a voltar do safari da tarde, temos um atraso no fornecimento de energia. Nao há ventiladores dentro das tendas, entao só é possível permanecer dentro delas entre 20:00 e 7:30h, sendo assim, é impossível dormir até mais tarde. Pelo menos temos camas, uma mesinha e uma cadeira. Eu poderia ter cortinado também, mas mantendo a barraca fechada, ele passa a ser inútil e só me faz sentir mais calor.
Eu e Berta temos nosso próprio banheiro, que na verdade é um cano com 2 saídas de água, a superior para ser usada como chuveiro e a inferior como pia, a única pia de verdade que vi até agora é a da cozinha! E do lado, o vaso com descarga que tem até chuveirinho, que é muito mais comum aqui do que se imagina, mas em compensaçao, se vc quiser papel higiênico, tem que pedir.
Como vc pode imaginar, a cozinha nao tem geladeira, e sim, umas caixas térmicas com gelo para conservar a comida, o “fogao” nao tem forno e o armário é uma barraca (menor que a minha, rs)
Minha primeira noite nao foi muito agradável. Como poderia ser? Um pouco antes de dormir, fomos chamadas, adivinhe para que... Para ver um crocodilo que estava passando na estradinha na frente do acampamento, eu nao consegui ver, mas ai já da para ter uma noçao das emoçoes que estao por vir! Durante a noite, acordei com um barrulho. Tenho que confessar que fiquei bastante assustada, imaginando que bicho poderia ser, e só consegui voltar a dormir depois que constatei que eram apenas vacas aparando a vegetaçao ao redor.
Passado o choque do acampamento, fomos para o meu primeiro safari! Absolutamente fantástico! Antes mesmo de passarmo pela entrada principal do parque, que fica a cerca de meia hora do acampamento, pude ver búfalos e javalis, que aqui sao criados como simples vacas e porcos. Estávamos na entrada quando pude ver um banco de macacos, e eles nao sao como os pequenos micos que vemos espalhados pela Ufes, sao realmente macacos, pulando de galho em galho e fazendo árvores de grande porte balançarem.
Ficamos cerca de 3 horas dentro do parque por safari, durante as quais pude ver, leopardos, simplesmente deitados ou passando na estrada bem a nossa frente, elefantes, crocodilos, chacais, veados, esquilos, lagartos, coelhos, tartarugas, MUITAS aves desde pequenos passarinhos, passando por garças, pelicanos, pavoes e até águias. E claro, mais javalis e búfalos só que selvagens. Dizem também que tem um tipo de pequeno urso, mas ainda nao vi.
O parque é gigante, e mesmo tendo acesso a apenas uma parcela, podemos ver paisagens deslumbrande, como lagos de grande extensao com inúmeras flores de lotus, arbustos, árvores retorcidas sem folhagem e outras tao cheias que quase nao se consegue ver os passáros e ninhos, a praia onde paramos às vezes para fazer piquiniques, rochas, etc.
Nao sei em qual, mas fico divida entre me sentir em alguns filmes da disney, como Rei Leao, Mogli, Madagascar e Bambi e pq ñ Tico e Teco, rs.  É relamente mágico. Quero contar que com certeza, meu momento de maior emoçao até agora, foi ver um elefante com “tascas” (esqueci o nome em português, acho que pressas ou dentes ñ seria adequado, rs) de marfim, usando sua tromba para pegar sacolas no jipi logo a nossa frente e em seguida, passando a centrimetros do nosso e se dirigindo ao carro de trás, no qual uma turista pulou de tanto medo. Claro que nao posso ignorar o dia que um leopardo passou logo atrás do carro, ignorando nossa presença, o movimento de seus “ombros” ao andar, é super sexy, sabe?! Sua confiança é admirável.
Qunado nao temos safaris, nao há muito o que fazer. Eu esperava algo diferente, mas vamos ver com o tempo, pretendo dar algumas sugestoes em breve. Enquanto isso, aproveito meu tempo livre para aprender mais sobre os animais que podemos encontrar aqui, jogar cartas, tentar conversar e ler os livros que trouxe (obrigada a todas minhas amigas queridas que me fizeram empréstimos). Estou super em dia com minha meta de 2 livros por mês, comecei a ler Comer, Rezar e Amar, e tenho que dizer que acho super adequado, exceto pela parte de amar, por enquanto, rs.
Eu sei que vocês querem fotos, também estou doida para postá-las, mas a internet aqui é quase inexistente, o único lugar próximo, fica depois da cerca com arrame farpado, na propriedade alheia, no sol (pq nunca iria sozinha a noite, no escuro, cheguei a tentar uma vez, mas um cachorro quase me matou de susto, entao desisti), junto com as vacas e a conexao é tipo 0,5G, 3G só em sonho, rs.
O pessoal aqui, de forma geral, é bem legal, só tem 2 pessoas que realmente falam inglês, e com aquele sutaque quase indiano, mas isso nao os impede de oferecer comida, jogar cartas, e até mesmo me zuarem, rs.
Em falar em comida, aqui é um pouco mais fácil de viver, porque como recebemos muitos turistas, a comida é internacional quando eles estao por aqui, o difícil é quando nao estao. Entretanto já falei que pimenta me faz mal, entao, sempre tem algo para mim. Como já previa, nunca tem carne de boi, mas isso nao tem feito falta. Acho algumas coisas engraçadas, como o fato deles comerem comida normal no café da manha, ou de tomarem sopa mesmo em dias extremamente quente, ou ainda de tomarem chá com leite (até já estou gostando desse último).
Ah, comprei passagem para passar minha semana de folga em Maldivas, espero ter muitas Novas Aventuras de Memelli para contar!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Primeiras impressoes


Vamos lá... Cheguei no aeroporto de Colombo e descobri n só que lá ñ tem internet disponível, como as tomadas sao quase inexistentes e, após pedir informaçao, achei uma, mas para meu desespero o padrao é diferente. =P
Ao entrar no carro, percebo que a mao deles é inglesa! O.o Eu já sabia que eles haviam sido colonia da Inglaterra, e seu esporte favorito é o criquete, mas nao esperava por isso. Digamos assim que o transito é caótico, todos buzinam o tempo todo, os onibus parecem serem todos anteriores aos anos 90`s, circulam com as portas abertas, ñ se sabe exatamente por qual entrar ou sair (acho que é indiferente), o trocador fica passeando com uma maquininham que emite recibos reconhendo as passagens e todos sao decorados internamente de forma aleatória, acredito que tenha a ver com o gosto/religiao do condutor. Os motoristas nao respeitam suas faixas! Os carros sao, em sua maioria, bem menores que o normal. O tipo de veiculo oficialmente utilizado como taxi (acho que ñ posso chamar de carro), só cabe o motorista e conta com apenas uma roda na parte dianteira, ah, ñ podemos esquecer que o volante foi substituído por um guidom.
Fiquei hospedada os primeiros dias numa YWCA (Young Women Catholic Association). O lugar era bem simples, quartos com ventilador e banheiros coletivos. Os homens nao podem passar do loby nem para nos ajudar com as malas! As residentes tem que pedir autorizaçao para sair após às 18h e as hóspedem devem chegar até às 23. Também nao é permitido o consumo de bebida alcoolica nos quartos. As pessoas eram humildes, mas o importante era que me sentia segura. A localizaçao era ótima - numa perpendicular a principal avenida da cidade, ou seja, a uma quadra e meia do mar. O preço era super justo e o jardim central muito agradável. Nas 2 primeiras noites, dividi o quarto com uma inglesa muito simpática, que até elogiou meu inglês. Isso me fez sentir melhor, pq a dificuldade de entender o inglês local ainda persiste.
Aqui no Sri Lanka, se come com muito pouco. A moeda local (rúpia singalesa) vale aproximadamente R$65,00, um prato de comida no shopping custa, em média, 300 rúpias (menos de 5 reais!) e um suco numa dessas lanchonetes especializadas nisso 190, façam as contas! Já falei que amo suco?! Sim, eu amo! Graças a Deus , pq é quase impossível achar comida que ñ seja muito apimentada, fora que aqui tem muitas frutas que temos no Brasil, afinal, estou num país tropical.
Em falar em clima, tenho que contar que esse tal de úmido que acompanha o tropical na descriçao local, tem tornada minha vida mais difícil, às vezes chega se ser complicado até de respirar. Mas isso foi mais quando estava em Colombo. A cidade é visivelmente poluída. O ar, as ruas, em alguns lugares o saneamento básico é  inexistente.
Acredito que esse calor associado ao fato das pessoas comerem muito curry e outros temperos fortes, fazem que elas tenham um cheiro diferente. Ainda nao me acostumei.
Por todos os lugares é possível ver pessoas de diferentes religioes. Podemos identificar devido as suas roupas típicas, apesar de suas feiçoes serem muito parecidas. Há estátuas de buda por toda parte, nas praças, jardins, lagos, cruzamentos e claro, nos inúmeros templos.
Eu nao estava tendo uma impressao muito boa da cidade. O maior shopping é menor que o Bollevar da Praia (aquele na Reta da Penha, para qm conhece Vitória), as lanchonetes nao parecem confiaveis e as pessoas te olham de forma estranha, entretanto isso melhorou um pouco com minha ida a um dos melhores hoteis, mesmo que seja só para apreciar a vista e tomar uma cerveja no bar (obs, eles ñ usam nenhum tipo de isopor para a pobre cerveja, que fica lá sofrente no calor com a gnt, rs). Qdo cheguei do hotel, a minha nova colega de quarto era a Berta, finalmente conheci a esponhola que esá participando do mesmo programa de intercâmbio que eu, com quem já estava mantendo contato semanas antes de vir para cá.
Ah, o hospital também é melhor que esperava. Calma, vou explicar pq fui parar no hospital. Fui avisada que aqui há risco de se contrair encefalite japonesa aqui, principalmente morando na interior ou contrário da dengue que é mais comum na cidade, mesmo as duas sendo transmitidas por mosquitos. Entao, lá fui eu tomar a vacina.
Lembra que falei que o “albergue” era perto da praia? Entao... nao fiquei convencida de que aquela praia era pròpria para banho, entao pegamos um onibus para a praia de Buba e ADOREI! Restaurantes bons, praia aparentemente limpa, resumindi, agradabillisimo! Voltamos de trem e fiquei me perguntando se havia alguma linha ferrea no Brasil a beira mar, acho que nao.
Após a cansativa atividade de descer com as malas 3 andares, nos encaminhamos a rodoviária, que ao lado de uma feira em que os artigos se encontravam no chao, mais dava orgulho dos terminais dos Trancois da Grande Vitória. Teoricamente, o onibus que utilizamos para fazer a viagem de um pouco mais de 7h até a cidade próxima ao Yala National Park era da categoria “semi-luxury”, porém ainda nao encontrei o luxo, já que as cadeiras nao eram reclináveis e nao tinha ar condicionado. Tenho que confessar que fiquei meio apreensiva em deixar minhas malas no bagageiro dessa conduçao. Nossa sorte foi achar um lugar à janela e vir tomando vento na cara e apreciando a bela visao repleta de templos e um litoral encantador.
Gostaria de compartilhar aqui algumas observaçoes. Primeiro, fiquei meio chocada ao entrar no banheiro de uma das paradas regulamentadas do onibus e ver apenas um buraco no chao. Depois que a tal lanchonete nao tinha nada comestivel e finalmente, a grande quantidade de pequenos “cemitérios” na beira da estrada , muitos dos quais sem nenhuma espécie de cercamento.

Chegamos na dita rodoviária e o carro da empresa estava nos esperando e aí se dava o inícios dos novos capítulos das Novas Aventuras de Memelli ;)