domingo, 23 de agosto de 2015

Novas aventuras internacionais - Parte 1

Em vários momentos dessa viagem pensei "nossa podia escrever isso no blog!" e aqui estou.
Para quem acompanhava os relatos das minhas aventuras, desde 2013 não faço uma viagem internacional. Poderia dizer que é falta de tempo ou dinheiro, mas a verdade é que mesmo antes de voltar do meu intercâmbio na Ásia, eu falei que em 2015 iria visitar a europa, então nada que vontade e planejamento não dessem jeito.
Mesmo não tendo que me preocupar com visto ou morar numa barraca, a véspera da viagem é sempre de poucas horas de sono e muita ansiedade, essa não poderia ser diferentemente e o valor do euro comparado com o real não ajudou, houve até quem falasse que eu era doida de viajar assim, que ia gastar muito, mas doido é quem deixa de realizar os sonhos por qualquer coisa! Se planeje com uma folga e de seus pulinhos.
O relógio foi programado para antes das 6h, mas antes disso já estava virando na cama e olhando as horas. Acho que eu não era a única inquieta, as pessoas da casa também acordaram antes do normal, consegui me despedir de todos.
Primeiro motivo de orgulho dessa viagem: não esqueci nada de que realmente precisasse!
Mesmo com o percurso ligeiramente maior, preferi passar pela praia e ver o amanhecer, mesmo que dentro do táxi, acho que foi uma boa escolha, ver o mar sempre me acalma, por isso até não me vejo morando numa cidade sem toda aquela massa de água para contemplar, algo como Lisboa e o rio Tejo, também serviria, rs.
De Vitória, primeiramente para Salvador, caminho conhecido e apesar da desconfiança na hora de comprar as passagens, a Gol pelo menos dessa vez surpreendeu positivamente se desculpando pela indisponibilidade do cardápio para compra e oferecendo um lanchinho grátis, que chato, né?!
Claro que meu vôo não era o ideal, sempre com escalas e horas de espera desnecessárias, dessa vez foram 12h no aeroporto de Salvador, olha a gnt faz o que pode: come, termina de ler um livro, faz a unha - ao contrário do que eu pensava, por um preço normal, come de novo, conhece gnt (interessante ou não), começa a ler outro livro, olha as lojinhas, fofoca no whatsapp...
Você entra na área intencional do aeroporto, os olhos brilham com o freeshop, vc olha o preço que não tem nada de free e pensa "não preciso de nada daqui mesmo" e fica conversando com um italiano que morava no centro-oeste, está voltando para Itália para resolver umas coisas, mas já está contando os dias para voltar pro Brasil e morar numa cidade nova. A conversa é tão boa que rola até o famoso "você tem facebook?" não da minha parte, claro, pq sou difícil, mesmo me coçando, espero o outro perguntar! Rola até uma troca de lugares do avião para conversar mais um pouco, pouco mesmo pq nessa altura o que eu queria mesmo era dormir (hahaha, vc não achou que eu fosse falar outra coisa, né?). Coincidência ou não, no sábado anterior, eu havia (mais uma vez) falado que iria começar o curso de italiano, afinal acho vergonhoso ter a cidadania e não falar a língua.
Queria dizer que uma das horas que mais desejo ser rica é quando entro em um avião para uma viagem longa e olho as cadeiras da classe econômica, aquilo não é simplesmente falta de conforto, é quase falta de dignidade.
Com um pouquinho dor no pescoço, chegamos a Madri dentro do horário previsto, estava esperando uma entrevista para entrar na Espanha, mas foi só mostrar o passaporte e responder até que dia iria ficar e que já tinha passagem de volta. Só! Cheguei lá e minha amiga já estava esperando, sucesso!
Nesse momento você já pode estar pensando, nossa Memelli deu sorte dessa vez, nada bizarro aconteceu. Ahá, aí vem o primeiro frio na barriga: as malas! Ficamos mais de meia hora esperando libertarem a bagagem! Estava ficando nervosa já, meu Deus, 2 semanas sem as minhas coisas?! Acho que todos já estavam nervosos, até que começou a chegar, a minha foi uma das primeiras, não foi dessa vez...

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